domingo, 14 de dezembro de 2014

Eleições 2014 IV: Setim perde a disputa pela presidência da Câmara

Ela primeira vez o prefeito não consegue eleger o presidente da Câmara, deixando de ter o Legislativo  Municipal de cócoras, a serviço de seus interesses. Seu candidato, contrariando todas as especulações e expectativas, foi derrotado fragorosamente por 8 votos contra 13. Agora seus assessores correm atrás do prejuízo, tentando identificar os vereadores ou vereadoras que roeram a corda. A final, nas suas contas o candidato tinha como certo 11 votos que, na votação minguaram para 8. Seria uma vitória apertada de apenas 1 voto, porem  suficiente para Setim continuar mandando e desmandando na Câmara.
Como se trata de uma contagem feita com base numa compra e venda de votos, a vitória era só uma questão de contar os votos. Segundo Alberto Nogueira, do Blog do Bronca, Setim reservou 300 cargos comissionados para negociar com os vereadores e vereadoras a compra de votos. Caso cada voto fosse cotado a 15 cargos e cada ocupante do cargo tivesse de dar mil reais por mês para o vereador ou vereadora que o indicou, cada vereador ou vereadora teria um ganho extra  de R$ 15 mil por mês ou R$ 180 mil em um ano, uma quantia difícil de ser recusada pela classe política.  Daí a caçada aos traidores ou traidoras.
A vitória era tão certa que o jornal Correio de Notícias, cujo proprietário ocupou cargo de relevância no governo de Setim, em sua edição de 10/12, um dia antes da eleição, antecipo-se em assegurar que Assis, o candidato do prefeito,  era a bola da vez. Não era, como reconheceu na edição de sexta feira, 12, noticiando na página 3 a reeleição do adversário de Setim, Sylvio Monteiro. Mesmo assim cometeu mais uma gafe dizendo que Sylvio foi eleito em 2013 com 2372 votos pelo Partido Solidariedade, quando na verdade foi eleito em 2012 pelo DEM. Em 2013 foi criado o Solidariedade, em  19 de outubro daquele ano.
E  Beto Richa vai eleger o presidente da Assembleia Legislativa? Leia no próximo capítulo da série eleições 2014.     
                                                                                                              SJP/PR, 14 de dezembro de 2014
                                                                                                              Antonio Pereira dos Santos

                

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Eleições 2014 III Terceiro turno: disputa do comando das câmaras municipais, das Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional

Nem bem terminou a batalha campal do primeiro e segundo turno, que elegeu   governadores, deputados, senadores e presidente da república, teve início a campanha do terceiro turno para eleger os nomes que vão comandar as 5.562 câmaras municipais, as 26 assembleias legislativas, a Câmara Federal e o Senado.  A exemplo do primeiro e segundo turno que só se elege quem se encosta numa máquina, alimentada por uma esquema de corrupção (Leopoldo Meyer que o diga), no terceiro turno só é eleito quem tem a aprovação do prefeito, do governador e do presidente da república.
                Em São José dos Pinhais, no governo do atual prefeito, em terceiro mandato, até agora, só se elegeu presidente da Câmara  quem teve a aprovação dele e quem se rebelou contra ele,  se deu mal. Karam que se lançou candidato a prefeito  acabou acusado de ter metido a mão  no dinheiro da Câmara, foi condenado,  ficou inelegível e virou Ficha Suja. Cezar Franco que se lançou vice de Karam, teve de ir embora do município e Assis que tentou ser vice de Ivan, perdeu a presidência do partido e da Câmara para Sílvio Monteiro, o escolhido do prefeito,  que agora ele quer derrubá-lo para reconduzir Assis.
                Até ontem a candidata do prefeito era a vereadora Nina Singer. Hoje, segundo o jornal Correio de Notícias, o candidato é Assis, o homem de confiança de Setim, conforme nota do jornal Tribuna de São José. Mas que confiança boba é esta, se Setim quase perdeu a última eleição por causa, justamente, de Assis?  Amanhã, quinta feira, 11, é a eleição. Será que Assis que Setim derrubou da presidência do partido e da  Câmara, será capaz de ser o seu candidato? Será que os vereadores e vereadores que votaram em Silvio para derrubar Assis, serão capazes de votarem em Assis?  E Setim não tem escrúpulo nenhum?
                                                                                                             SJP/PR, 10 de dezembro de 2014

                                                                                                                       Antonio Pereira dos Santos

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eleições 2014 II – Campanha para presidente entra na reta final sem ter apresentando medidas de solução para os problemas brasileiros

 No meio de uma guerra de ataques, denúncias e mentiras, a campanha entre na última semana falando de mudanças, de um Brasil melhor, de governo novo, de novas ideias e de um novo Brasil que vai nascer das urnas, porém sem  dar esperança que os graves e grandes problemas brasileiros serão resolvidos, porque a abordagem dos mesmos ficou apenas no terreno das críticas e  da velha e surrada promessa “que vou melhorar”,” que vou dar um jeito”, prometendo medidas pontuais, tais como “Mais Especialidades Médicas”, “Consultórios Populares” e mais dinheiro, sem nenhuma garantia que será gasto naquilo que foi prometido.
                Na tentativa  de quebrar este ciclo político de não resolver os problemas e de contrariar a lógica natural de fazer as coisas, decidi fazer ao candidato Aécio e a candidata Dilma  as seguintes indagações:
                Indagação 1 “Saúde” – Quanto o país precisa gastar por ano para dar uma saúde de qualidade  aos brasileiros, conforme estabelece a Constituição? Discriminar este gasto por enfermidade, por faixa etária e por procedimentos. O que é de responsabilidade da união, dos estados e dos municípios? Quantos leitos, consultas, exames e cirurgias são demandadas por ano, pela população? Para quantos habitantes deve ter um posto de saúde e quantos funcionários, discriminando por função, deve ter um posto? Sem estas informações é impossível elaborar um Política Nacional de Saúde. Nem Dilma, nem Aécio passaram estas informações para o eleitor.
                Indagação 2 “Segurança” – Como acabar com a violência que toma conta do país? Como proteger os comerciantes em seus estabelecimentos, correntistas na saída de bancos, pedestres nas ruas, usuários de ônibus urbanos, estaduais, interestaduais e internacionais,condutores de veículos, motoristas de caminhões no transporte de cargas, as  famílias em suas residências e os produtores rurais em suas propriedades? Quanto custaria isto? Nem Dilma, nem Aécio deram esta explicação ao eleitor.
                Indagação 3 “Educação” – Como conseguir que os alunos da rede pública se concentrem em sala de aula, um quesito imprescindível para se ter um ensino de qualidade. Nem Dilma, nem Aécio trataram deste assunto.
                Indagação 4 “Economia” – Como acabar com o desemprego e a inflação que sempre existiram e aumentar o PIB? Informar a quantidade de pessoas que cada setor da economia emprega e quantas poderá empregar, a inflação de cada setor e como ele poderá reduzir e a participação de cada um deles na formação do PIB e como poderá aumentar. Como acabar com a miséria absoluta, que segundo o jornal Folha de Londrina, 16 milhões de brasileiros vivem nesta situação? Nem Dilma, nem Aécio disseram como.
                 


Indagação 5 “Meio Ambiente” –  Poluição: como acabar com a poluição da água, do solo e do ar? Impedir o lançamento de poluentes nas nascentes, nos rios e nos oceanos. Impedir o lançamento no solo de materiais tóxicos e de agrotóxicos, que matam milhares de brasileiros por ano de câncer,  e de poluentes das indústrias e dos carros no ar. A espécie humana poderá ser extinta da face da terra se os carros continuarem utilizando petróleo? Em quantos anos isto poderá acontecer? Nem Dilma, nem Aécio falaram deste grave problema.
Ocupações irregulares: como impedir a ocupação de nascentes que provocam sua extinção, de rios, que tornaram as cidades inviáveis pelos alagamentos, quando ocorre temporais e das encostas que provocam desmoronamentos, matando pessoas?  Como fazer a desocupação destas áreas? Nem Dilma, nem Aécio demonstraram vontade de resolver este grave problema.
Água e energia: como evitar o desperdício e reduzir o consumo de água e de energia elétrica pelo poder público e pela população? Informar quantos bilhões de litros e de kWh são consumidos por dia, qual o potencial de fornecimento de água e de geração de energia elétrica,  as fontes geradoras de energia e capacidade de cada uma, por região, estados e municípios. Informar se existem estudos alertando para o risco de escassez de água e de energia elétrica, por região, estados e municípios? Quais partidos governam esses estados e municípios?  Qual a responsabilidade do governo federal sobre a água? Qual a capacidade de geração de energia elétrica pelo vento e porque o governo federal aposta tudo no Pré Sal, uma energia altamente poluente? Nem Dilma, nem Aécio demonstraram esta preocupação.
Saúde dos animais: como ajudar a população a cuidar da saúde e  bem estar dos animais, sem prejudicar veterinários(as) e clínicas? Os brasileiros, em sua imensa maioria, não têm dinheiro para tratar dos animais que são acidentados e adoecem. O mesmo acontece com cavalos de catadores de lixo que são utilizados para tracionar carroças com pneus mal calibrados, transportando duas ou mais pessoas, além dos materiais e, que vão definhando até morrerem, porque os catadores não ganham nem pra eles, que dirá para comprar alimentos para os animais. São cenas de cortar o coração, porque eles sofrem igual a gente. Nem Dilma, nem Aécio demonstraram esta sensibilidade.
Indagação 6 “Justiça” – Como fazer os políticos respeitarem e cumprirem as leis dos homens  e as leis divinas  e deixarem de manipular a opinião do povo brasileiro com dinheiro do próprio povo,  contrariando o que Deus quer nós?
Qual a esperança de se resolver os problemas brasileiros? Será mais uma eleição perdida.
                             Antonio Pereira dos Santos                                                SJP/PR, 23 Out 2014
Esta matéria foi publicada no blog antoniopereirajornalista.blogspot.com e encaminhado cópias para a ex candidata Marina Silva e para o debate da Globo, de amanhã.                                     


sábado, 4 de outubro de 2014

Eleições 2014 – Campanha mais cara da história, na reta final para deixar tudo como está


                Segundo um levantamento obtido no banco de dados do Tribunal  Superior Eleitoral (TSE),os candidatos e candidatas que disputam estas eleições, em todo o Brasil, vão gastar 71 bilhões de reais, a eleição mais cara da história (jornal Correio Paranaense, de 2/9, página 4). Com este valor seria possível bancar três Copas do Mundo, levando em consideração os valores divulgados pelo governo federal em maio, cobrir  as despesas com salários dos 594 deputados federais e 81 senadores por 70 anos e pagar durante 6 anos as 50 milhões de pessoas que recebem o Bolsa Família.
Este  valor, entretanto, é apenas uma parte do que  vão gastar, porque  o grosso dos  gastos serão bancados pelos cofres públicos, que  não são  declarados.  Gastos dos candidatos da máquina, como  telefone,   xerox,  Internet,  correios,  autopromoção, combustível, entre outros,  serão pagos  por prefeituras, governos dos estados, governo federal e estatais.  Segundo o site do jornal O Globo, os deputados do Paraná em Brasília gastaram com autopropaganda, de janeiro a maio deste ano eleitoral, 141% a mais que no mesmo período em 2013. R$ 1,18milhão contra R$ 492 mil, que não serão declarados.
Em São José dos Pinhais as campanhas mais caras foram as  dos candidatos Francisco Bühre, Leopoldo Meyer e Toninho da Farmácia, ambos apoiados pelo prefeito Setim, chefe da máquina municipal. Carros de som, cavaletes, veículos plotados e panfletos destes candidatos dominaram a campanha   no município, enquanto  os outros (Lúcia Stoco, Ailton Feneme, Leandro da Ninfer, Jairo Melo e Marcos da Vidofer), que não contaram com este apoio não puderam fizer  campanha. Não se viu carros de som, cavaletes e foram raros os panfletos que chegaram nas residências. Por que será?
No estado, somente as campanhas de Beto Richa, governador do estado,  de Roberto Requião, ex-governador, apoiado por empresários do pedágio,  de Gleisi Hoffmann, apoiada por Dilma  e dos  seus aliados dominaram o cenário das eleições. Segundo comentários na cidade, o dinheiro  foi tanto que teve candidatos e candidatas que chegaram a pagar R$ 80 mil pelo apoio de cada vereador. Coincidência ou não, teve   um deles que distribuiu uma cartinha pedindo o apoio  para cinco candidatos. Este vereador pode ter embolsado R$ 400 mil. No cenário nacional só deu Dilma, Aécio e Marina.
               
                Os outros candidatos que não tiveram este apoio, passaram ao longo da campanha, praticamente desconhecidos dos brasileiros. Não tiveram dinheiro para colocar um cavalete nas ruas, divulgar suas propostas e colar um adesivo nos carros.  Espremidos no horário político, mal apenas puderam falar o seu número e o nome. Os debates na televisão, uma boa oportunidade para se tornarem conhecidos  e apresentarem suas propostas, alguns deles foi barrados de participar.  Esta discriminação, inacreditavelmente,  aconteceu até  no debate da Rede Vida,  promovido  pelos bispos do Brasil, em 16/9,



Mentiras e enganação - Neste período o eleitor foi bombardeado  pelos meios de comunicação, pelos correios e pela panfletagem das ruas e residências, pela propaganda maciça destes candidatos.  Por onde se movimentou ele esteve sitiado por esta propaganda enganosa, sem esperança de mudar o que  está aí e mentirosa.  Atolada até o pescoço no mar de lama que tem sido o governo do PT, Dilma falou muito do combate à corrupção, dizendo que sempre teve  tolerância zero  com este câncer, mas não houve um único caso de corrupção  denunciados por ela, dos inúmeros ocorridos ao longo do seu governo.
Desde 1998 acompanho as eleições para presidente e  sempre depois de cada eleição explode um grande escândalo  envolvendo empresas doadoras de campanha. Na reeleição de Fernando Henrique Cardoso foi a vez das privatizações. FHC reforçou o caixa das empresas, refez os estoques e pagou dívidas. Segundo o livro Brasil Privatizado, o então presidente gastou mais do que recebeu com as privatizações. As denúncias foram tantas que foi proposta a criação da CPI da Corrupção, mas abafada pelas” forças políticas”, que Dilma tanto se refere,  lideradas por Aécio, na época presidente da Câmara e por Álvaro Dias do Senado.
Na primeira eleição de Lula, foi o Sindicato dos Bancários de São Paulo que quebrou. Segundo a Revista Veja tem aposentado esperando pelo apartamento que pagou até hoje. Na  reeleição, foram as empresas de publicidades de Marcos Valério, o Mensalão e na eleição de Dilma foi a Construtora Delta, intermediada por Carlinhos Cachoeira. Dilma que havia declarado   ter  R$ 46.894,12 na popança e  R$ 113.300,00 em dinheiro vivo (Folha de São Paulo de 8/5/2012, página 4) gastou R$ 160 milhões na campanha, a maior parte intermediada por Cachoeira. Ela não sabia?
Por conta desta corrupção que tomou conta do seu governo, Dilma, agora, quer fazer a Reforma Política e Lula pede para votar nos candidatos do PT para fazer esta reforma. Mas Lula e Dilma querem esta reforma? A história diz que não. Ao ser eleito em 2002 presidente do Brasil, Lula elegeu a reforma política como prioridade do seu governo e reafirmou este compromisso, defendendo o financiamento público das campanhas  em 5 de novembro de 2003 (jornal Gazeta do Povo de 6 de novembro de 2003). Deu para os deputados e senadores, segundo a Gazeta, R$ 6 bilhões de reais e até hoje a reforma não saiu do papel.
O que o poder tem que atrai tanto os políticos? – Segundo a ONG Transparência Brasil,  um senador custa mais de R$ 33 milhões por ano aos cofres públicos. O Senador Álvaro Dias custou no último mandato mais de  R$ 264 milhões. Além do salário teve direito a gastar por mês R$ 54 mil  para contratar assessores; R$ 15 mil para gastar nos estados; R$ 3.800  para  auxílio moradia; de R$ 4 mil  para cota postal;  RS 16 mil para passagens aéreas; R$ 8.500 por ano para serviços gráficos; 25 litros de combustíveis por dia e cinco publicações de jornais e revistas por dias úteis.
Um deputado federal custa aos cofres públicos R$ 6,6 milhões por ano. Leopoldo Meyer,  custou no seu primeiro mandato R$ 26 milhões e 400 mil e teve direito, além do salário, a gastar por mês R$ 60 mil para pagar assessores; R$ 15 mil para gastar nos estados; R$ 3 mil para auxílio moradia; R$ 4.268,55 para cota postal e telefônica; R$ 16 mil para passagens aéreas; R$ 6 mil para gráfica  e cinco publicações de jornais e revistas por dias úteis. Com base no site da Assembleia Legislativa,  em12 anos de mandato, Chico Bührer custou R$ 24 milhões aos cofres públicos. Álvaro, Chico e Meyer não fizeram nada.
Dia D – A manhã, 5/10, esta campanha bilionária promovida por políticos profissionais, que há anos estão no poder roubando, mentindo e enganando a população, completa três meses e o eleitor, por força do voto obrigatório, terá de ir às urnas votar para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. Sobre seus ombros, a responsabilidade de escolher bem, para depois não ser culpado pelos maus políticos que forem eleitos, conforme tem sido cobrado pela Justiça Eleitoral, em campanhas milionárias e pela Igreja Católica.
Trata-se de  uma missão espinhosa para o eleitor que só ouviu o lado dos políticos de carreira, empenhados em deixar tudo como está. É lamentável que os candidatos Pastor Everaldo, Levy Fidelix, Eduardo Jorge, Eymael, Ruy Pimenta, Zé Maria e Luciana Genro, que poderiam representar a mudança para a presidência da república, Bernardo Piloto, Túlio Bandeira, Rodrigo Tomazini, Geonísio Marinho e Ogier Buchi, para o governo do estado do Paraná não sejam lembrados amanhã pela maioria do eleitorado, porque não chegaram, sequer, serem conhecidos da população.


                 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como fazer política para se dar bem II - Chegou a hora de saber se a Lei da Ficha Limpa funciona em São José dos Pinhais


No dia 14 de novembro de 2013 o prefeito Luiz Carlos Setim sancionou a Lei da Ficha Limpa, que proíbe a nomeação, na Administração Municipal, de secretários e comissionados que tenham sido condenados por crimes contra o patrimônio Publico. O acontecimento ganhou destaque nas páginas de pequenos e grandes jornais, entre eles a Gazeta do Povo e revelou o nome  do primeiro “Ficha Suja” do município, Giovane de Souza que foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado, por malversação do dinheiro público (Acórdão 3764, de 18/9/2013), quando dirigiu o Hospital São José. Segundo Setim que fez a revelação, Giovane não poderia ser nomeado nem para servir cafezinho. Ele teria sido a primeira vítima da lei, nas palavras do secretário de Finanças, Pedro Setenareski.
                Setim que lutava desesperadamente para se libertar das garras afiadas de Giovane, o qual se juntara com o vereador Abelino para tomar a Secretaria da Saúde, agarrou-se à lei como tábua de salvação, mas não conseguiu ser beneficiado por ela. Para não perder a Secretaria teve de dar para ele um cargo de consultoria na Secretaria de Planejamento, segundo o secretário, bancado por Sandro Setim, filho do prefeito, com dinheiro de uma coleta mensal que faz. Segundo Dona Neide, seria com dinheiro de Sandro e dela. Como a fera não se contentou, Setim acabou tendo de dar a direção do Hospital São José, onde ele fora condenado. Pela segunda vez a lei não ajudou o prefeito. Agora está a um passo de ser declarado oficialmente secretário da Saúde, porque na prática já é.
                Dias atrás Giovane, exigiu a exoneração das pessoas nomeadas por Brasílio, para colocar em seus lugares comparsas dele. Mais uma vez Setim teve de atender e o secretário aceitou. Segundo parente de uma das vítimas, o secretário já não passa de uma figura decorativa, porque quem manda e desmanda na Secretaria é Giovane. Brasílio só permanece no cargo porque é amigo pessoal e compadre do prefeito. Será que a Lei da Ficha Limpa  não passa, também, de mais uma peça decorativa, indagou o parente? Até o presente momento não tem passado disto,   a exemplo de tantas outras leis municipais, como é notória a Lei das nascentes que determina que sejam demarcadas e cercadas todas as nascentes do município e nada está sendo feito.
                Como uma águia – Giovane de Souza adota como símbolo o broxe de uma águia, uma ave de movimentos precisos e implacáveis no ataque de suas presas. Estampado na lapela do paletó, ele costuma distribuí-lo aos participantes de cursos que promove e exibe vídeos sobre a tática de ataques da ave. Seu passado profissional mostra com clareza o emprego desta tática (Ler no final deste blog, Como fazer política para se dar bem). Natural do Rio Grande do Sul, surgiu em São José dos Pinhais, atraído pela propaganda que aqui se juntava dinheiro com as duas mãos, no final dos anos 90, entregando pão na Prefeitura e tornou-se conhecido no meio político da cidade dando palestra de auto ajuda, caindo logo nas graças de Dona Neide Setim, que lhes abriu as portas da Administração Municipal, em 1998.
                Desde então, ora por cima ora por baixo, mas ganhando mais do que perdendo, Giovane ocupa cargos na Administração Municipal e, de jogada em jogada, explorando os pontos fracos e vulneráveis, ambições e o momento político dos mandatários do município, ele participou até hoje do governo de todos os prefeitos que passaram pela Prefeitura neste período, mesmo do governo daqueles, que por um motivo ou outro foram prejudicados por ele e não queriam vê-lo na frente nem coberto de ouro, como é o caso de Ivan que  ele derrubou da direção do Hospital São José para ocupar o seu lugar e de Setim que quase perdeu a última eleição, por armações dele, levando a expulsá-lo  do seu convívio político e a jurar que do seu governo ele não participaria, que hoje é parte integrante.
As jogadas para participar destes governos são uma verdadeira obra de engenharia política. Com Ivan, um homem que não esquece facilmente o que fazem pra ele, de personalidade forte e inflexível em seus posicionamentos, Giovane levou exatos três anos, três meses e dezoitos dias, para ser nomeado seu secretário . Apostando desde o início que o então prefeito, por seu temperamento e jeito de fazer as coisas, necessitaria negociar muito apoio político para dar sustentabilidade ao seu governo e  se reeleger, Giovane buscou aproximação com a Câmara Municipal, por onde passa a governabilidade do município e as eleições dos prefeitos, explorando o momento político, em que a maioria dos vereadores estava descontente com a eleição dele, apelando novamente para as palestras.
Dando cursos para lideranças de bairros e Ongs e para funcionários da Câmara, a exemplo da Dona Neide, Giovani conquistou rapidamente a admiração dos vereadores(as), uma jogada para virar diretor Geral do Legislativo Municipal, cargo muito próximo, quase íntimo, do presidente da Casa, onde planejaria as jogadas para chegar à Administração de Ivan. Se para se aproximar da Câmara, ele explorou o momento político da maioria dos vereadores, para se aproximar da Prefeitura, explorou a ambição do vereador Assis, então presidente do Legislativo, de virar vice-prefeito, cargo que conquistaria, apoiando Ivan. Depois de muita conversa, Assis mordeu a isca deixando Giovane livre para armar a  jogada definitiva que fisgaria Ivan, elegendo Assis presidente do PSDB para negociar depois o partido com ele.
Com Setim, fragilizado pelo tempo implacável e por processos judiciais, que já lhe custaram a perda do mandato, só continuando no poder por força de liminar, Giovane não precisou de todo este tempo. Foram apenas  dez meses e quinze dias para que Setim  contratasse num cargo de consultaria, na Secretaria de Planejamento. Como tinha sido seu chefe Gabinete, Giovane conhecia seus pontos fracos, entre eles a dificuldade que o prefeito tem de dar informações sobre sua administração, sendo este o ponto que explorou desta vez,  viabilizando,  com contratação pelo vereador Abelino para ser seu assessor e convencendo-o a bombardear Setim com uma saraivada de requerimentos secretos, num total de 882, segundo o próprio vereador, na prestação de contas que fez na penúltima sessão de 2013.
Criatividade não vai além da águia – No poder, Giovane não teve a mesma criatividade, robustamente demonstrada na caça dele. Como secretário do Planejamento, a prioridade era elaborar o Planejamento Estratégico do município. Percorreu todo o município, ouviu a população, conheceu as demandas de cada comunidade e torrou muito  dinheiro, numa parceria com a PUC/Paraná, que cobra até o ar que se respira dentro dela. Por uma hora de apresentação da Família Schulman, para falar da sua aventura pelos oceanos do mundo e motivar os participantes do projeto a serem persistentes e não abandoná-lo, Giovane pagou R$ 17.220,00, fora estadias e deslocamentos.  Foi um gasto inútil que  não serviu nem para sensibiliza-lo. Na fase de cruzamento das informações abandonou o projeto.
 Além dos gastos, ele não teve criatividade para racionalizar os trabalhos, evitando perda de tempo em discussões desnecessárias.  É o caso do Meio Ambiente que possui um conjunto de leis delimitando com exatidão,  as áreas que podem e as que não podem ser ocupadas  e da coleta das informações ouvindo a população, que poderiam ser fornecidas pela Câmara Municipal, em mais de três mil indicações sobre todos os problemas do município, que os Vereadores(as) fazem todos os anos. Por meio delas pode-se identificar com precisão as causas  desses problemas, como por exemplo a das roçadas, que  está na licitação. Os gastos foram programados para as ruas serem roçadas quatro vezes por ano. Foi uma herança maldita que o atual secretário do Meio Ambiente, Gastão Vosgerau, herdou.
Giovane também não teve criatividade para resolver os problemas da Saúde, há anos mergulhada no caos, como mostram fotos tiradas no final da sua gestão, quando foi secretário. Como secretário de Transportes não conseguiu dar vida à Secretaria, hoje desativada. Agora, com diretor, novamente, do Hospital São José,  as reclamações de mau atendimento tem sido  a marca da sua gestão. Elas não vêm a público porque existem vereadores que o protegem, visando tirar proveito político. É o caso do vereador Luiz Monteiro, um especialista em bajular ocupantes de cargos estratégicos na Prefeitura. Recentemente falou de mais uma vista que fez ao Hospital. Disse que estava lotado mas que as pessoas estavam felizes e em paz, enquanto um pai se indignava por não ter ninguém para atender sua filha.    
Quem cai na conversa perde – Leopoldo Meyer que embarcou na canoa furada do planejamento estratégico, não conseguiu se reeleger, porque as pessoas estão atrás de resultados. O mesmo aconteceu com Ivan que apostou num apoio arranjado por Giovane que não aconteceu. Quem mais perdeu com ele foi o vereador Assis,  que sonhou virar vice prefeito num passe de mágica, e acabou perdendo a presidência do PSDB e da Câmara. O vereador Abelino, que emprestou o nome para Giovane pressionar Setim, vive uma situação lastimável. Autor da Lei da Transparência, uma armação para explorar o ponto fraco do prefeito, agora é ele que não consegue dar transparência dos seus atos. Há quase um ano aguarda-se cópias dos 882 protocolos secretos, solicitadas através do ofício APS-82/2013.   
A Lei é considera uma inovação – Na opinião do juiz eleitoral Marlon Reis, diretor do Movimento de Combate à Corrupção eleitoral, mesmo com brechas, a Lei da Ficha Limpa é um avanço sem precedentes (matéria publicada no jornal Metrópole, página 3, de 27/8/2014). O vereador Marcelo ampliou o alcance da Lei para secretários e comissionados municipais, que não poderão mais ser nomeados pela Administração Municipal, caso tenham sido condenados por crimes contra o patrimônio público. Até agora a Lei  não cumpriu o seu papel, como é exemplo o caso de Giovane de Souza, condenado pelo Tribunal de Contas do Estado, que o prefeito Setim tentou se valer dela para dar um piparote no seu ex-protegido, e não conseguiu. Agora chegou a vez do vereador Marcelo agir, exigindo a exoneração de Giovane.
Pode parecer uma maldade, mas a lei precisa ser cumprida para se fazer justiça com as pessoas que ele exonerou, sem dó e sem piedade, ao longo das suas jogadas diabólicas. Aguardo posicionamento formal no prazo máximo de 15 dias.

Ao
Vereador Marcelo
Câmara Municipal

                                                                                                                             Antonio Pereira dos Santos
                                                                                                                                                             Setembro/2014

terça-feira, 10 de junho de 2014

Se depender da infraestrutura do Hospital São José para viver , o paciente morre.

Na sessão da Câmara da última terça feira, 3/6, a vereadora Lúcia Stoco fez uso da palavra, em explicação pessoal, para elogiar o trabalho que vem fazendo o vice-presidente da Casa, vereador Ido, que de fato é merecedor. Ido questiona três licitações, duas, na sua opinião, por superfaturamento, e uma que ele considera desnecessária, por se tratar da aquisição de roçadeiras para a Secretaria de Saúde, quando existe empresas contratadas para a realização de serviços de roçadas nos prédios públicos municipais.
                Esta aquisição, aparentemente desnecessária, mexeu com a sensibilidade da vereadora que, no quarto mandato, conhece de perto o drama de quem depende  da saúde pública do município. Recentemente ela viveu na pele da sua família este drama. Uma prima da vereadora precisou de sangue para não perder a vida e o Hospital São José não tinha para socorrê-la, por inexistência de um banco de sangue. Da teoria que “em boca fechada não entra mosca”, a vereadora não resistiu e soltou a língua.
                Disse que com o dinheiro que vai ser gasto com a aquisição de roçadeiras  desnecessárias, a Secretaria deveria construir um banco de sangue. Comentou o drama sofrido pela sua prima e encerrou a fala. Pessoalmente, explicou que o hospital que mencionou é o São José, mas pediu para não escrever a respeito, porque o diretor do hospital chegou a mostrar até o local onde deve ser construído um banco de sangue. A vereadora só não se tocou que ele já dirigiu este hospital e não construiu.
                Especialista em fazer política para se dar bem (ler matéria no final deste blog), este cidadão, por onde passou, não deixou nada de bom. Apenas sugou o néctar do poder e quando diretor do referido hospital ainda se envolveu em gestão fraudulenta de convênios e acabou condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver dinheiro, virando “Ficha Suja”, argumento que Setim usou para se defender das pressões do promotor público Divonzir Borges, quando este  lutava para que o referido fosse secretário da Saúde.
                                                                                                              Antonio Pereira dos Santos
                                                                                                                                             Junho/2014

terça-feira, 3 de junho de 2014

Esquema para derrubar o presidente da Câmara beneficia vereador do PT

Na sessão da última terça feira, 27/5, o vereador petista, Abelino Pereira de Souza, fez uso da tribuna para falar da sua alegria e contentamento com o sucesso da Caravana da Cultura que aconteceu no Bairro do Guatupê, reduto eleitoral do vereador. Agradeceu as presenças do deputado Leopoldo Meyer, do presidente da Câmara, Silvio Monteiro, dos vereadores que se fizeram presentes e, em especial, ao secretário da Cultura, Amarildo Rosa, que lhe proporcionou esta alegria.
               Seu deslumbramento chamou a atenção porque há um mês atrás, na sessão de 22/4, o vereador usou a mesma tribuna para reclamar que, a não ser serviços de manutenção, no Guatupê não acontece nada e chegou a questionar o prefeito se este bairro existe no mapa de obras do município. Tentando entender o porque deste mimo, procurei pessoas próximas de Setim e fui informado que Abelino é uma carta chave no jogo para derrubar Silvio Monteiro da presidência da Câmara, na próxima eleição.
               Explicaram que o prefeito imaginava que o vereador se contentaria com a direção do Hospital São José, dada ao seu "Estrela Guia", mas que as críticas ao "braço direito" da Dona Neide, parecer desfavorável a projetos da Educação e cobranças para o seu "curral eleitoral" fazer parte do mapa de obras da Prefeitura, levou Setim  a pensar novos tipos de apoio a Abelino. Brincaram que, por enquanto, o prefeito  dará circo, e mais tarde, se isto não for suficiente, dará um pouco de pão.
               Porque Setim quer derrubar Silvio Monteiro? - O vice-prefeito, Toninho da Farmácia, decidiu ser candidato a deputado estadual, na próxima eleição. Como é muito popular, deve fazer uma boa votação. Mas caso esta votação não seja suficiente, ele pode se eleger com os votos de Ratinho Júnior, como aconteceu com Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba. Se isto acontecer, o vice-prefeito será o presidente da Câmara, hoje, Silvio Monteiro, que Setim o elegeu presidente, mas que não quer tê-lo ao seu lado.
               A principal razão é que Setim é o político do "tapinha nas costas". Conversa com todo mundo. Recebe quem quer que seja no seu gabinete e sem hora marcada. Atende pessoalmente todos os telefonemas, sem distinção de quem está telefonando. Para ser seu vice, os postulantes têm de ser super populares e simples. Chico Bührer e Toninho são exemplo, e o seu secretariado preparado para atender prontamente os munícipes que o procuram. Sílvio é o oposto a tudo isto.
               De movimentos contido e cercado por mais de uma dezena de assessores, Silvio  vive politicamente distanciado da população, semelhante a um estadista,  numa espécie de redoma de vidro, cujo acesso é vedado ao cidadão comum. Braço direito do deputado Nelson Justos, Silvio foi introduzido na política para negociar apoios de vereadores e prefeitos da  Região Metropolitana ao deputado. Daí a razão de ter sido preparado para ser uma espécie de "super estar" da política, que não veste o figurino de Setim.  
Antonio Pereira dos Santos

Junho/2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vereador volta a criticar o preço da passagem de ônibus em São José dos Pinhais/Pr, mas não usa o poder que tem para reduzi-lo

               Na sessão da Câmara Municipal da última terça feira, 20/5, o vereador Carlos Machado (PSDB), da base aliada do prefeito, voltou a criticar o preço da passagem do transporte coletivo da cidade, a exemplo do que já fez em outros momentos. Disse que R$ 3,10 pela passagem é um roubo, que os empresários só pensam no lucro, que os ônibus estão caindo aos pedaços, enquanto os donos desfilam em carrões de mais de 200 mil reais, mas não se referiu ao artigo 107 da Lei Orgânica do Município que trata das tarifas dos serviços públicos municipais. Segundo este artigo o reajuste destas tarifas devem ser fixado pelo prefeito e aprovado pela Câmara, visando justa remuneração.
            De acordo com este dispositivo constitucional do município, Carlos Machado, na qualidade de presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, responsável pelo controle e fiscalização dos serviços urbanos municipais, teria de ter tomado medidas cabíveis para anular o Decreto 1726, de 11 de abril de 2014, que reajustou o valor das tarifas do transporte coletivo municipal e requerer as planilhas de custo para serem debatidas pelos vereadores(as), a fim de fixarem o valor justo das tarifas, mas não fez. Preferiu criticar, uma situação cômoda porque não prejudica os empresários e agrada a população, que desinformada, pensa que o vereador está lutando por ela, quando não está fazendo nada.
            Caso tivesse tomado estas medidas, Carlos teria ajudado a população de verdade, evitado constrangimentos ao vereador Leandro da Nifer que, confundido como o responsável por estas medidas, perdeu as estribeiras com integrantes do Coletivo de Luta pelo Transporte Público  e poupado de aborrecimentos  estes guerreiros(as), que graças ao esforço e determinação desvendaram a ilegalidade do reajuste destas tarifas, que vem sendo praticada desde 1990, com a aprovação pelos vereadores(as) da época da Lei Municipal 17/90, que delegou ao Chefe do Poder Executivo Municipal o poder de fixar o valor destas tarifas sem prévia autorização da Câmara Municipal.

            Trata-se de uma discrepância legal, porque a Lei Orgânica do Município é considerada a Constituição Municipal, estando acima de qualquer outra lei municipal, mas Carlos Machado (muito temido na Câmara), por desinformação ou propositadamente, omitiu da sua fala esta parte. Vereadores e vereadoras precisam ter cuidado com os rompantes do vereador que se diz o "Vereador da Verdade"

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Atendimento do Hospital São José continua precário

Quem ouviu na sessão da Câmara Municipal, de 8/5, os vereadores Gilberto Melo e Luiz Monteiro agradecerem e parabenizarem o diretor do Hospital São José saiu com a impressão que o atendimento do Hospital experimenta uma melhoria excepcional. Mas quem leu no Facebook do Haroldo Nascimento, de 7/5,  o drama de um senhor que precisava remover uma sonda, não teve dúvida que os vereadores mentiram, talvez para puxarem o saco do diretor e terem um tratamento preferencial.
Haroldo acabou agradecendo a equipe do Hospital, mas para isto precisou se arriscar até em ser preso pela Guarda Municipal para o senhor ser atendido, que só foi porque teve alguém que brigou por ele. E as pessoas que não têm? O vereador Luiz Paulo chegou a pedir a Deus pelo diretor, mas não escondeu a dura realidade que vive o hospital. “Estive no Hospital São José e acompanhei o drama daquele hospital”. Confira a baixo o que descreveu Haroldo Nascimento em seu Facebook: 
https://fbcdn-profile-a.akamaihd.net/hprofile-ak-prn1/t1.0-1/c9.0.48.48/p48x48/1975207_813202715373969_1948381845_s.jpg
Caraaa amanhã tenho um Problema sério logo cedo no Posto de saude do Riacho doce para resolver ,o Médico disse que um senhorzinho não podia passar de um mês com a sonda ,acontece que fazem dois meses que está com a sonda e os enfermeiros e medicos do posto jogaram para Hospital e Maternidade São José o Hospital e maternidade sao josé devido a demanda não pode fazer o procedimento,mandaram para o 24 horas do Afonso pena devido a quantidade de gente naquela Unidade tambem não puderam fazer, o Procedimento segundo me explicaram é simples e pode ser feito por uma enfermeira da unidade do bairro, a familia me procurou e amanhã o bicho vai pegar, ahhhh se vai, arrisca até de ser chamada a GM Sjp para me prender, mais que eu resolvo, resolvo!!!

As falas de Gilberto Melo e Luiz Monteiro foram monstruosas.

Antonio Pereira dos Santos.

Maio/2014

sábado, 3 de maio de 2014

DEU NO IMPACTO PR - Brabo, vereador do PT ameaça jornalista

   O vereador Abelino Pereira de Souza, “Abelha”, filiado ao PT, “perdeu as estribeiras” terça-feira da semana passada (22), dentro do seu Gabinete na Câmara Municipal, quando o jornalista Antônio Pereira dos Santos, apurando informações divulgadas pelo ativista Eduardo Silva Junior, tentou colher dados sobre R$ 25 milhões destinados a reformas de CMEIs e outras escolas municipais.
   Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, “Abelha” seria o homem certo para fiscalizar e dar explicações sobre as verbas dessa secretaria, mas, contrariamente, o vereador demonstra “falta de vontade” para tratar do tema, preferindo sempre abordar assuntos referentes às pastas de Obras e do Meio Ambiente, com o quê vem se atritando com seu partido, o PT, e seus militantes.
   Entretanto, acompanhado do presidente do PT local, Cássio Moletta, Eduardo Jr., Biberson Cesar e outros dois professores, “seu Antonio”, como é conhecido em SJP, onde se destaca por sua luta em defesa dos direitos da cidadania, observou que “dos 25 milhões apenas R$ 5 milhões foi aplicado” na melhoria das escolas, e então foi além: “Onde foi parar os 20 milhões não aplicados em 2013?” Bufando de raiva, Abelha gritou que ia “pegar” o jornalista se ele insistisse “com esse tipo de pergunta”. Tentando amenizar a situação, “seu Antônio” tocou de leve no braço do vereador, pedindo calma. “Não me toque. O senhor me dá alergia, minha mulher é ciumenta e meu pavio é curto”, bradou Abelha, que, de olhos injetados, tirou a jaquetona, jogou pra lá, e arregaçou as mangas da camisa Foram momentos de quase pânico. Todo mundo gelado, aquele “clima”, eis que, fragilizado por enfermidade da qual vem se recuperando, “seu Antonio” seria presa fácil do robusto vereador, que, aos berros, chamou seu auxiliar Paulo, o “Chupeta”, e ordenou que expulsasse imediatamente o jornalista, ao que o assessor grudou nas golas do ancião e o arrastou para fora do gabinete de Abelha.
   Temeroso, “seu Antônio” foi direto á Delegacia Regional de Polícia e registrou um B.O. prevenindo-se de eventual “acidente” ou de provocação gratuita. Assim, Abelha será chamado para responder perante o Juizado Especial Criminal. O jornalista será então acompanhado por seu advogado Ralph Moreira, que estuda outras medidas a serem propostas em face do irascível vereador, incluindo uma Representação ao PT, pedindo uma posição do partido sobre a (má) conduta deste filiado.
   De nervos abalados – O “estouro” do vereador é atribuído, em parte, à tensão gerada pelo desenrolar do caso André Vargas. Amigo íntimo e protegido do deputado federal recém-saído do PT, Abelha estaria à beira de um ataque de nervos também por seus constantes desentendimentos com petistas de base e da cúpula, a ponto de ser considerado “persona non grata” dentro da legenda.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Parque São José, o novo endereço da multa em São José dos Pinhais, Paraná

                  O Parque São José, implantado pelo ex-prefeito Ivan Rodrigues,  é a  única opção de lazer do município.  Talvez por isto, desde a sua inauguração passou a ser muito frequentado pela população e logo   tornou-se  pequeno demais para tanta gente, um local ideal para a instalação da “indústria da multa”, que  veio  a ser explorado na geração de milhares de multas por mês, simplesmente, não sinalizando com placas indicativas de local proibido.
Segundo o funcionário da Secretaria de Trânsito, as pessoas devem saber onde é permitido e onde não é permitido estacionar e que precisam ser multadas para aprenderem. Insistiu que os locais estavam sinalizados, mas disse que ia falar com os guardas municipais. Dias após esta conversa pedi para fotografar esses locais e as fotos mostraram que eles estavam sinalizados e cercados  com palanquinhos, interligados com uma corda.
Então, procurei  saber quem mandou e quando os locais foram sinalizados e cercados. Através do telefone celular 9957-4605 (não sei se particular ou institucional) falei com Ito Bührer, tio do deputado Francisco Bührer, nomeado diretor do Parque há dois meses. Fui informado que foram os guardas municipais  que pediram para sinalizar e cercar estes locais e que o trabalho foi feito recentemente, confirmando que não tinham sinalização.
Considerando que o prefeito Setim não tem conseguido governar para a população  (um deboche para ela que todo mês deposita na sua conta bancária R$ 25.000,00 de salário, mais R$ 15.000,00 para sua esposa e mais R$ 15.000,00 para uma das suas noras), por ter estado com seu tempo totalmente comprometido com armação e desarmação de esquemas para se manter no Poder (ler matéria a respeito neste blog) requeiro:
Que Vossa Excelência, na qualidade de substituto imediato do prefeito, interceda junto ao órgão municipal de trânsito, para que sejam arquivadas todas as multas de trânsito aplicadas no Parque, desde sua inauguração até a data de hoje e devolvido o dinheiro e os pontos na carteira para quem já foi executado, por se tratar de um absurdo. Os locais não estavam sinalizados e os guardas municipais, ao invés de orientarem os visitantes do Parque e darem segurança aos seus veículos, ficavam escondidos para aplicarem as multas logo que os condutores deixavam os carros, segundo pessoas que conversaram comigo. Uma safadeza, disse uma delas.    
                                                                                                                   
Antonio Pereira dos Santos

                                                                                                                                                 
  Abril/2014


Exmo. Sr.
Antonio Fenelon

Vice-prefeito de São José dos Pinhais - Pr

Vereador Abelino contraria servidores(as), é vaiado e xingado demoradamente, mas não merece ser crucificado


                Depois de uma longa e cansativa negociação por aumento salarial, com o prefeito oferecendo o inaceitável (5%)  e os servidores(as) pedindo o impossível (18%), o projeto de reajuste chegou para ser votado na Câmara, com o prefeito subindo para 8,5% e os servidores descendo para 10%.
                Com os servidores(as) superlotando as galerias da Câmara pedindo para a proposta do prefeito ser rejeitada, os vereadores(as), com exceção de Abelino, votaram com as galerias e rejeitaram os 8,5% de aumento, deixando aberta a negociação, na tentativa dos servidores(as) conseguirem os 10%.
                Os servidores(as) que comemoraram muito e de mãos dadas entoaram até o Hino Nacional, pela rejeição dos 8,5%, horas depois se reuniriam em assembleia para aprovarem os mesmos 8,5%. Dizem que Setim, em sua infinita generosidade, deve dar um décimo de acréscimo (de 8,5% para 8,6%).
                Agora vereadores e vereadoras terão de se reunir novamente, talvez em sessão extra, para aprovarem o que haviam rejeitado, contrariando abelino. No mais, a mobilização deu uma demonstração do poder que tem a população, quando unida, organizada e com reivindicações bem focadas.
                Foi ainda a consagração de um Sindicato forte e inteiramente devotado às causas dos servidores(as) municipais, liderado por uma mulher guerreira, assistida e apoiada por um grupo de profissionais de competência destacada, dedicadíssimo e comprometido com a causa sindical.
                                                                                                                                    Antonio Pereira dos Santos

                                                                                                                                                                     Abril/2014 

sábado, 5 de abril de 2014

CONTAS DO MUNICIPIO 1 - Informações que deveriam ser obrigatórias nas prestações de contas


       No dia 25/2 realizou-se no plenário da Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Paraná, mais uma prestação de contas do Poder Executivo Municipal, em cumprimento ao artigo 9º, & 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Como acontece desde a primeira prestação, realizada no início do ano 2000, foi informado apenas o total gasto com pessoal, o total arrecadado, o total das despesas, o resultado primário, o resultado nominal, a dívida do município e os gastos totais de cada secretaria, estes uma gentileza, porque o Executivo não é obrigado a fornecer, segundo observou o representante do prefeito.
                Como estes dados não informam absolutamente nada, a população, simplesmente, não comparece a estas audiências, assim como a maioria absoluta dos vereadores(as) dos secretários(as) municipais, dos diretores(as) da Câmara e da Prefeitura e dos funcionários(as) efetivos e comissionados, em geral. Sem público, os prefeitos têm prestado contas para eles mesmos. Apenas para cumprirem a  formalidade da lei e saírem da ilegalidade. Por sinal, nos últimos anos, tantos os prefeitos como os presidentes da Câmara, também não comparecessem a estas audiências.
Mandam para representá-los pessoas sem dados sobre gastos com a manutenção da administração municipal, tais como luz,   telefone, viagens, enfim, gastos que não beneficiam a população e que ela deve conhecer para exigir corte de exageros e fazer sobrar mais dinheiro para atender suas necessidades.  Foi o que aconteceu na última prestação de contas, com o secretário de Finanças, que tem estes dados, mas não os tinha na memória, até justificável. Explicou que estas audiências não são para dar estas informações, mas determinou à contadora da Prefeitura, Flávia Germano, que fornecesse estes dados, via protocolo.
Esta é a razão deste encaminhamento, até com um certo atraso, devido a falta de tempo, por ser um só para tentar controlar as ações do prefeito, do presidente da Câmara dos vereadores(as), dos secretários(as) municipais e manter informadas as pessoas que acompanham este trabalho voluntário, através do fecebook.com/antoniopereiradossantos48 e do blog antoniopereirajornalista.blogspot.com
                                                                                                                     Antonio Pereira dos Santos
                                                                                                                                                      Abril/2014
À
Flávia Germano – Contadora da Prefeitura

Secretaria Municipal de Finanças de São José dos Pinhais - Pr   

Prestação de Contas de 2013


A – Quanto o município gastou em 2013
1)      Com luz
2)      Com água
3)      Com telefone
4)      Com combustíveis
5)      Com manutenção de veículos
6)      Com limpeza e asseio dos prédios públicos
7)      Com convênios
8)      Com alugueis
9)      Com coleta de lixo
10)  Com varrição de ruas
11)  Com transporte escolar
12)  Com passagens
13)  Com estadias
14)  Com publicidade, total e por veículos e em que tipo de publicação, observando o art. 37 da Constituição.
B – Quanto o município arrecadou em 2013
1)      Com IPTU
2)      Com ISS
3)      Com ITBI
4)      Com repasse do Governo Federal, total e por setor
5)      Com repasse do Governo Estadual, total e por setor
6)      Com repasse dos PACs, total e por setor
7)      Com coleta de lixo
C – Outros
1)      Como está o processo contra a Ecosystem?
2)      Quando foi constituído o Consórcio Urbano?
                        São José dos Pinhais Paraná, 25 de fevereiro de 2013

                                               Antonio Pereira dos Santos


Recebido (assinatura do prefeito ou do seu representante)

terça-feira, 1 de abril de 2014

Pedido de explicação aos vereadores Abelino, Onildo e Carlos Machado para ser respondido no prazo constitucional de 15 dias e informações que Cabelo não foi capaz de buscar na Prefeitura

Vereador Abelino – Na sessão de terça feira,10/3, o vereador, com aquela fala de coitado, fez uso da tribuna para dar uma satisfação a sua comunidade, fazendo uma prestação de contas do pouco que fez, na verdade quase nada se comparado ao que o vereador custou aos cofres do município em 2013, R$ 1.121.675,09 (hum milhão, cento e vinte e um mil, seiscentos e setenta e cinco reais e nove centavos). Praticamente, sem ter o que mostrar, desculpou-se,    explicando que o problema das roçadas é porque a vegetação cresce muito, que a questão dos buracos das vias públicas é porque o material aplicado dura pouco, que os manilhamentos são de médio prazo e que obras como a duplicação da Avenida Rui Barbosa são de longo prazo, que não acontecem da noite para o dia, repetindo as mesmas palavras  do vereador Alberto Setnarsky (Tico), que lhe antecedera na tribuna. Pergunto:
            1 – Quanto o município gastou em 2013, com serviços de roçadas, com operação tapa buraco de vias públicas com antipó e pavimentação asfáltica e com manilhamento. Anexar cópias dos procedimentos licitatórios, dos contratos, dos termos aditivos, das medições e do valor pago por medição, empresa por empresa.
            2 – Anexar também cópia de certidão de inteiro teor do contrato social do Consórcio Urbano, na Junta Comercial e Certidão Negativa das empresas que compõem o Consórcio para saber se não têm algum impedimento legal.
            O vereador aproveitou  também para relembrar o seu problema de saúde, que quase passou desta para melhor, citando o dia 11 de março como sendo a segunda data do seu aniversário e conclamando os colegas para comemorarem juntos. Falou também dos seus internamentos, do que aprendeu com eles e do que foi recomendado para por em prática nos hospitais do município. Enrolou, enrolou e enrolou e só conseguiu falar do pupilo Giovani depois que Onildo, "o rei da enganação", fez um aparte. Aí se soltou, criou coragem e se derramou em elogios ao ex-protegido ou cúmplice.
           
            Disse que Giovani está contribuindo para a cidade, mas não disse em quê e quanto está ganhando por esta suposta contribuição, que não deve resolver todos os problemas do hospital e nem contentar a todos, porque nem Deus contenta, mas que só a presença dele já melhora o clima do hospital. Disse ainda  que por onde Giovani  passou foi o máximo e finalizando, observou que não se deve criticá-lo, mas torcer por ele, exatamente o contrário do que disse na trigésima sessão da Câmara (30ª), em 12/11/2013, quando deu um ultimato, em caráter de basta, ao Dr. Brasilio, acusando-o de não estar fazendo nada e que deveria pegar o boné e desaparecer. Pergunto:

            1 – O vereador trabalha com dois pesos e duas medidas?

            2 – O quê  Giovani fez por onde passou que realmente beneficiou o município e a população  e quanto  custou aos cofres do município nesse período, que prestou esse  “benefício”?

           

Segundo a pessoa que me procurou para  explicar que a contratação de Giovani foi política (visando a próxima eleição para presidente da Câmara, quando a ordem  será para votar em Assis e não em Silvio, diferentemente da eleição passada que era para votar em Silvio e não em Assis), Setim se viu forçado a lhe dar um serviço de consultoria para que Giovani e o vereador parassem de armar contra ele. O que levou o Prefeito a romper com o juramento que fez de nunca mais tê-lo em sua equipe e até passar por cima da Lei da Ficha Limpa que  usava para descartá-lo, precisa ser investigada. Requeiro:
1 – Cópias autenticadas pela Prefeitura dos 882 requerimentos secretos e com as respectivas respostas;
2 – Que tipo de consultoria Setim deu a Giovani, quanto ele embolsou e quem pagou: Setim, Neide, Sandro ou a Prefeitura?
Vereador Onildo – No aparte que fez na fala do Abelino, o vereador disse que ele e o vereador  Ido fizeram uma visita a Giovani, que foram recebidos  calorosamente, que Giovani mostrou-lhes a dura realidade do Hospital, acrescentando que o mesmo precisa passar por uma reforma, e  a ala da UTI  aumentada. Que o problema do Hospital é de gestão e de falta de gerenciamento, porque dinheiro está sobrando e que a maioria dos pacientes vem dos postos de saúde, por serem poucas consultas (apenas nove  por dia), o que  precisa acabar. Pergunto:
1 – Qual a real situação do Hospital, que medidas precisam ser tomadas e quanto custarão?
2 – Que parte do Hospital precisa ser reformada, quanto tempo levará a reforma, se durante esse tempo poderão ser realizadas cirurgias e internamentos, se não for possível onde serão realizados os procedimentos cirúrgicos e acolhidos os pacientes, quanto custará e se existe orçamento?
3 – Quais são os problemas dos postos de saúde, que medidas precisam ser tomadas, quanto custarão e se existe orçamento?
4 – Quais foram as irregularidades que a ex-diretora cometeu, por má gestão, e em que ela gastou o dinheiro?
Vereador Carlos Machado – Fazendo uso da explicação pessoal, o vereador falou grosso, como é do seu perfil, fazendo críticas aos secretários  e ao  vice-prefeito.  Mandou abraços para Giovani e o referendou como sendo uma pessoa honestíssima, mas não mencionou que “o honesto” foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver aos cofres públicos, devidamente corrigidos, exatos R$ 88.072,97 (oitenta e oito mil, setenta e dois reais e noventa e sentavos) e teve seu nome incluído no cadastro de gestores com contas irregulares, justamente dirigindo o mencionado hospital. Pergunto:
O que é uma pessoa honesta na leitura do vereador?
Observação 1 –  Segundo a assessoria do Dr. Brasílio, a  ordem  do Secretário é para que  nenhum  vereador ou vereadora fure a fila de consultas, de exames, de cirurgias e de outros procedimentos. Por exemplo: existem 10 liberações para exames de tomografia, o Secretário não aceita  que sejam liberados para os vereadores(as), passando na frente de quem está na fila de espera.   Talvez seja por isto que querem que o Secretário suma. Dizem        que a partir de agora, com “o humano” na direção do Hospital, a prioridade será de pessoas indicadas pelos vereadores(as). Com aquele calor humano, de que se referiu Carlos Machado, na sessão passada, essas pessoas, as quais passariam muito tempo na fila ou nem seriam atendidas, serão  levadas em baixo do braço e atendidas imediatamente.  Quem não tiver um padrinho vereador  pode  morrer esperando.
Vereador Wilson Cabelo – Na sétima sessão da Câmara, realizada em 25/2, o vereador conseguiu aprovar o requerimento 9/2014 solicitando informações sobre a fabricação e instalação de placas com o  nome das ruas. Na oportunidade deixei as informações solicitas no gabinete do presidente. Hoje estou disponibilizando novo relatório dos serviços realizados até fevereiro deste ano, cujas cópias também deixei no gabinete da presidência desta Casa e estou dando conhecimento que o consórcio concordou em reduzir o tamanho das placas, de acordo com as dimensões exigidas pela Copel, só faltando a análise do material que vai ser utilizado, para iniciar a instalação destas placas, com prazo de 72 meses para ser concluído. A Zona Rural será a última a ser contemplada.       
Observação 2 -Como certos vereadores(as) que gostam de dizer que fazem isto e fazem aquilo, na maioria das vezes, feitos que já estavam programados para acontecer, eu poderia também fazer o mesmo, porque o caso destas placas estava adormecido em alguma gaveta do Urbanismo e só depois que passei a pedir informações a respeito, o problema está sendo resolvido, mas entendo que não devo, pois foi graças aos vereadores que fizeram esses pedidos (Luiz Paulo, Alberto Setnarsky, Onildo, Wilson Cabelo, Mari Temperasso, Feneme, Gilberto Melo, Carlos Machado, Dr. Ido, Edison Celli, Leandro da Ninfer e Luiz Monteiro) que tomei conhecimento da situação, bem verdade que tive um trabalhão e não teria conseguiu se não fosse pela ajuda de uma funcionária extraordinária desta Casa, que nem sei se é dignamente reconhecida pelo vereador que ela assessora. Lamenta-se que alguns vereadores que ficaram sabendo, como o vereador Tico não tenham usado a tribuna para dar conhecimento aos colegas e à população.
Observação 3 – As respostas com os documentos solicitados procurarei na recepção desta Casa, no prazo constitucional de 15 dias.

            Antonio Pereira dos Santos

março de 2014