Vereador Abelino – Na sessão de terça feira,10/3, o
vereador, com aquela fala de coitado, fez uso da tribuna para dar uma
satisfação a sua comunidade, fazendo uma prestação de contas do pouco que fez,
na verdade quase nada se comparado ao que o vereador custou aos cofres do
município em 2013, R$ 1.121.675,09 (hum milhão, cento e vinte e um mil,
seiscentos e setenta e cinco reais e nove centavos). Praticamente, sem ter o
que mostrar, desculpou-se, explicando que o problema das roçadas é porque
a vegetação cresce muito, que a questão dos buracos das vias públicas é porque
o material aplicado dura pouco, que os manilhamentos são de médio prazo e que
obras como a duplicação da Avenida Rui Barbosa são de longo prazo, que não
acontecem da noite para o dia, repetindo as mesmas palavras do vereador Alberto Setnarsky (Tico), que lhe
antecedera na tribuna. Pergunto:
1 – Quanto o município gastou em
2013, com serviços de roçadas, com operação tapa buraco de vias públicas com
antipó e pavimentação asfáltica e com manilhamento. Anexar cópias dos
procedimentos licitatórios, dos contratos, dos termos aditivos, das medições e
do valor pago por medição, empresa por empresa.
2 – Anexar também cópia de certidão
de inteiro teor do contrato social do Consórcio Urbano, na Junta Comercial e
Certidão Negativa das empresas que compõem o Consórcio para saber se não têm
algum impedimento legal.
O vereador aproveitou também para relembrar o seu problema de saúde,
que quase passou desta para melhor, citando o dia 11 de março como sendo a
segunda data do seu aniversário e conclamando os colegas para comemorarem
juntos. Falou também dos seus internamentos, do que aprendeu com eles e do que
foi recomendado para por em prática nos hospitais do município. Enrolou,
enrolou e enrolou e só conseguiu falar do pupilo Giovani depois que Onildo, "o
rei da enganação", fez um aparte. Aí se soltou, criou coragem e se
derramou em elogios ao ex-protegido ou cúmplice.
Disse que Giovani está contribuindo
para a cidade, mas não disse em quê e quanto está ganhando por esta suposta
contribuição, que não deve resolver todos os problemas do hospital e nem
contentar a todos, porque nem Deus contenta, mas que só a presença dele já
melhora o clima do hospital. Disse ainda que por onde Giovani passou foi o máximo e finalizando, observou que
não se deve criticá-lo, mas torcer por ele, exatamente o contrário do que disse
na trigésima sessão da Câmara (30ª), em 12/11/2013,
quando deu um ultimato, em caráter de basta, ao Dr. Brasilio, acusando-o de não
estar fazendo nada e que deveria pegar o boné e desaparecer. Pergunto:
1 – O vereador trabalha com dois
pesos e duas medidas?
2
– O quê Giovani fez por onde passou que
realmente beneficiou o município e a população
e quanto custou aos cofres do
município nesse período, que prestou esse “benefício”?
Segundo a pessoa que me procurou para explicar que a contratação de Giovani foi
política (visando a próxima eleição para presidente da Câmara, quando a
ordem será para votar em Assis e não em
Silvio, diferentemente da eleição passada que era para votar em Silvio e não em
Assis), Setim se viu forçado a lhe dar um serviço de consultoria para que
Giovani e o vereador parassem de armar contra ele. O que levou o Prefeito a
romper com o juramento que fez de nunca mais tê-lo em sua equipe e até passar
por cima da Lei da Ficha Limpa que usava
para descartá-lo, precisa ser investigada. Requeiro:
1 – Cópias autenticadas pela
Prefeitura dos 882 requerimentos secretos e com as respectivas respostas;
2 – Que tipo de consultoria Setim deu
a Giovani, quanto ele embolsou e quem pagou: Setim, Neide, Sandro ou a
Prefeitura?
Vereador
Onildo – No aparte
que fez na fala do Abelino, o vereador disse que ele e o vereador Ido fizeram uma visita a Giovani, que foram
recebidos calorosamente, que Giovani
mostrou-lhes a dura realidade do Hospital, acrescentando que o mesmo precisa
passar por uma reforma, e a ala da UTI aumentada. Que o problema do Hospital é de
gestão e de falta de gerenciamento, porque dinheiro está sobrando e que a
maioria dos pacientes vem dos postos de saúde, por serem poucas consultas
(apenas nove por dia), o que precisa acabar. Pergunto:
1 – Qual a real situação do Hospital,
que medidas precisam ser tomadas e quanto custarão?
2 – Que parte do Hospital precisa ser
reformada, quanto tempo levará a reforma, se durante esse tempo poderão ser
realizadas cirurgias e internamentos, se não for possível onde serão realizados
os procedimentos cirúrgicos e acolhidos os pacientes, quanto custará e se
existe orçamento?
3 – Quais são os problemas dos postos
de saúde, que medidas precisam ser tomadas, quanto custarão e se existe
orçamento?
4 – Quais foram as irregularidades que
a ex-diretora cometeu, por má gestão, e em que ela gastou o dinheiro?
Vereador
Carlos Machado –
Fazendo uso da explicação pessoal, o vereador falou grosso, como é do seu
perfil, fazendo críticas aos secretários
e ao vice-prefeito. Mandou abraços para Giovani e o referendou
como sendo uma pessoa honestíssima, mas não mencionou que “o honesto” foi
condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver aos cofres públicos,
devidamente corrigidos, exatos R$ 88.072,97 (oitenta e oito mil, setenta e dois
reais e noventa e sentavos) e teve seu nome incluído no cadastro de gestores
com contas irregulares, justamente dirigindo o mencionado hospital. Pergunto:
O que é uma pessoa honesta na leitura
do vereador?
Observação
1 – Segundo a assessoria do Dr. Brasílio, a ordem
do Secretário é para que nenhum vereador ou vereadora fure a fila de consultas,
de exames, de cirurgias e de outros procedimentos. Por exemplo: existem 10 liberações
para exames de tomografia, o Secretário não aceita que sejam liberados para os vereadores(as),
passando na frente de quem está na fila de espera. Talvez
seja por isto que querem que o Secretário suma. Dizem que a partir de agora, com “o humano” na direção do Hospital,
a prioridade será de pessoas indicadas pelos vereadores(as). Com aquele calor
humano, de que se referiu Carlos Machado, na sessão passada, essas pessoas, as
quais passariam muito tempo na fila ou nem seriam atendidas, serão levadas em baixo do braço e atendidas
imediatamente. Quem não tiver um
padrinho vereador pode morrer esperando.
Vereador
Wilson Cabelo – Na
sétima sessão da Câmara, realizada em 25/2, o vereador conseguiu aprovar o
requerimento 9/2014 solicitando informações sobre a fabricação e instalação de
placas com o nome das ruas. Na
oportunidade deixei as informações solicitas no gabinete do presidente. Hoje
estou disponibilizando novo relatório dos serviços realizados até fevereiro
deste ano, cujas cópias também deixei no gabinete da presidência desta Casa e
estou dando conhecimento que o consórcio concordou em reduzir o tamanho das
placas, de acordo com as dimensões exigidas pela Copel, só faltando a análise
do material que vai ser utilizado, para iniciar a instalação destas placas, com
prazo de 72 meses para ser concluído. A Zona Rural será a última a ser
contemplada.
Observação
2 -Como certos
vereadores(as) que gostam de dizer que fazem isto e fazem aquilo, na maioria
das vezes, feitos que já estavam programados para acontecer, eu poderia também
fazer o mesmo, porque o caso destas placas estava adormecido em alguma gaveta
do Urbanismo e só depois que passei a pedir informações a respeito, o problema
está sendo resolvido, mas entendo que não devo, pois foi graças aos vereadores
que fizeram esses pedidos (Luiz Paulo, Alberto Setnarsky, Onildo, Wilson
Cabelo, Mari Temperasso, Feneme, Gilberto Melo, Carlos Machado, Dr. Ido, Edison
Celli, Leandro da Ninfer e Luiz Monteiro) que tomei conhecimento da situação,
bem verdade que tive um trabalhão e não teria conseguiu se não fosse pela ajuda
de uma funcionária extraordinária desta Casa, que nem sei se é dignamente
reconhecida pelo vereador que ela assessora. Lamenta-se que alguns vereadores
que ficaram sabendo, como o vereador Tico não tenham usado a tribuna para dar
conhecimento aos colegas e à população.
Observação
3 – As respostas com
os documentos solicitados procurarei na recepção desta Casa, no prazo
constitucional de 15 dias.
Antonio Pereira dos Santos
março de 2014