Ao Sr.
Manoel Assis Pereira – Presidente da Câmara
Seguranças
pagos com dinheiro do povo, estão fazendo ”marcação cerrada” sobre as pessoas
que vão assistir as sessões da Câmara. Se alguma delas se dirige ao refeitório,
para tomar um cafezinho, também adquirido com dinheiro do povo, é perseguida
por seguranças, e lá ordenado: “ se
arranque”. Questionado, responde que cumpre ordem da direção. O Diretor Geral
também já deu de dedo em pessoa na recepção da Câmara. O vereador Bira do
Banco, Primeiro Secretário da Mesa Diretiva, é testemunha. Uma atitude que um
diretor de um legislativo jamais pode tomar. A não ser, por alguém que não tem
o perfil para o cargo. Com os jornalistas também está sendo feito o mesmo.
E falando
de perfil, a Lei Orgânica do Município, em seu Artigo 75, Parágrafo Único,
descreve com clareza as condições essenciais para a investidura no cargo de
Diretor. Além de ser brasileiro, estar no exercício dos direitos políticos e
maior de 21 anos, a escolha de um diretor deverá cair, preferencialmente, em
pessoas de notória capacidade profissional, respectiva ao cargo a que irá
ocupar. O cargo de Diretor Geral da Câmara, não é um cargo qualquer. Não
bastasse isto, uma ação movida pelo Ministério Público, contra a Câmara
Municipal de Campo Largo, pede a demissão de servidores nomeados em cargos de
confiança que não possuam curso superior, bem como a nomeação de novas pessoas.
No
entendimento do Ministério Público, a nomeação de pessoas sem curso superior,
permite a indevida inserção de pessoas sem qualificação adequada, cuja atuação,
certamente, prejudica o desempenho dessas funções nos Legislativos Municipais.
Por esta razão, em 13/4, pedi à Chefe de Recursos Humanos, Jael Maria Stangler,
a formação escolar, com comprovante, do servidor Adilson Ratacheski Junior; experiência
profissional antes de ser contratado pela Câmara; o tipo de trabalho que foi
contratado para desempenhar, como Agente Administrativo; quantas vagas, quantos
concorrentes e em que classificação foi aprovado no concurso que prestou, mas
as informações foram negadas.
RECOMENDAÇÃO
– No caso do diretor não ter os requisitos exigidos para o exercício do cargo,
o mesmo deve ser substituído por uma pessoa de notável saber, como por exemplo
o ambientalista João Teixeira, recentemente, homenageado nesta Casa ou o
ex-Secretário Municipal, Luiz Alberto Paixão. Claro, se aceitarem. Se não
houver manifestação, no prazo de 15 dias, oferecerei denúncia ao Ministério
Público.
SUGESTÃO
– Sugiro que seja disponibilizada em uma mesa, disposta na entrada que dá acesso às
galerias, um cafezinho, para as pessoas que assistem as sessões da Câmara, e
assim impedir a humilhação de serem caçadas por
seguranças, que cumprem ordens da diretoria, mas que não têm o devido preparo.
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