Na
sessão da última quinta feira, 19/4, o Vereador Fenemê (foto), que só se
manifesta no Plenário, depois de esgotadas todas as tentativas de diálogo,
falou na Tribuna da Câmara, para cobrar do Prefeito atitude sobre a
Administração do Município, que está a deriva. Mergulhado numa crise política,
deflagrada pelo Deputado Francisco Buhrer, o qual, segundo dizem, o apunhalou
pelas costas, Toninho só pensa em dar o troco, se possível com outra punhalada,
mas esta fatal, capaz de sepultar de vez a carreira política do deputado.
Substituir
secretários, diretores e chefias de secretarias chaves, indicados por Chico
Buhrer, para que eles não coloquem as
estruturas dessas secretarias a serviços da campanha da reeleição dele, foi a
saída encontrada por Toninho, que pode ser mortal. Entre elas, a Secretaria de obras, por onde corre muito
dinheiro e onde atuam as empreiteiras, as principais financiadoras de campanha,
estrategicamente, comandada por Thiago Buhrer, seu filho. Por conta desta
guerra doméstica, muitas obras estão paralisadas há mais de 60 dias.
O
problema, segundo Fenemê, é que essas obras estão sendo executadas com dinheiro
do Estado ou da União e têm prazo para serem concluídas. Se perder o prazo, o
dinheiro terá de ser devolvido. Se devolvido, o município perderá alguns
milhões de reais. Esta é a preocupação do vereador e que o motivou a dar um
ultimato a Thiago, para vir à Câmara explicar, se é ou não secretário de Obras.
Apoiado pelos vereadores que se pronunciaram na sessão, em meia hora Thiago já estava na Câmara.
Entretanto,
ninguém ficou sabendo a resposta, por que a reunião foi no gabinete da
presidência da Câmara, após o término da sessão.
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