segunda-feira, 14 de maio de 2018

Cresce a insatisfação com a Administração de Toninho, por conta de uma mentira que o município vive uma crise, provocada pela queda da arrecadação




                Desde que assumiu, há 1 ano, 4 meses e 14 dias, Toninho só fala de crise, provocada pela queda na arrecadação. A primeira reunião de trabalho, realizada em 2/1/2017 foi para anunciar a crise, através de jornais que prestam serviços à Prefeitura. A segunda, em 19/1/2017, foi para pedir aos secretários austeridade nos gastos, os quais, em 30/1/2017,  congelou em 90%. Em 2/2/2107 participou da primeira sessão da Câmara, para pedir o apoio dos vereadores para superar a crise. Visitou todas as unidades de saúde e promoveu audiências públicas em todos os bairros do município para falar da crise. Enfim, passou 2017 só falando da crise, segundo ele, a maior da história do município.          
                Fechado o Balanço de 2017, a arrecadação não caiu e o congelamento não houve. Estava prevista para o ano, uma arrecadação de 909,5 milhões de reais (R$ 909.587.124,00) e uma despesa de igual montante, mas foram arrecadados 955,2 milhões de reais (R$  955.244.064,17) e gastos, também, 955,2 milhões, segundo o Balanço Orçamentário, Anexo I, Receita e Despesa. Em nome desta crise que não houve, Toninho fechou a UPA Rui Barbosa, fechou vários postos de saúde, reduziu o porte do Hospital e Maternidade São José, de 3 para 2, fechou o Hospital Atílio Talamini, cortou remédios, exames, dietas e até o serviço de roçadas, deixando mais de uma centena de pais de família desempregados.

                Entrou em 2018 falando desta crise. Na primeira reunião com os secretários, realizada em 15/2, Toninho cobrou deles contenção de gastos. Segundo a nota divulgada nos jornais que prestam serviços à Prefeitura, a queda da arrecadação, neste ano, deve ser de R$ 70 milhões de reais. Daí, segundo ele, a necessidade do empenho de todos os secretários na contenção de despesas, para que se possa atravessar mais este ano difícil, mantendo os serviços e melhorando a qualidade, sem prejudicar o atendimento à População. Se esta contenção de despesas for somente para quem depende da Saúde e de trabalho, a melhoria será para pior, como aconteceu em 2017, um ano que a população pagou muito caro.

                Em 2/5, Toninho se reuniu com representantes da Associação Comercial do Paraná e da Aciap, com o objetivo de promover uma campanha do Dia das Mães, para incentivar o comércio e a economia local. A crise foi a tônica da conversa. Em sua fala, Toninho disse: “São José dos Pinhais teve uma queda considerável em arrecadação de ICMS devido à crise nacional. A economia do município provém da indústria automotiva, e esse é o setor que mais sofreu com a crise”. No mesmo dia o jornal Correio Paranaense noticiou que as vendas de veículos cresceram 38,5% em abril e 21,3%, no acumulado do ano. Se a economia do município se mantém deste setor, a queda da arrecadação, ao invés de cair deve aumentar.

CONCLUSÃO – Pelo que se observa, a queda na arrecadação tem sido um pretexto para cortar gastos em setores vitais para a população. Nesta semana, Toninho deixou mais algumas dezenas de pais de família sem emprego. Na edição Nº 4.716, de 11/5, o jornal Tribuna de São José, com mais de meio século de história, cujo proprietário, Senhor Elon Bonin, é profundo conhecer da Administração Municipal, fez duras críticas ao Prefeito. A seguir trechos da crítica:

O Jornal também questiona Ronaldo Vaccari, conhecido como 22º vereador, que anda sumido  da Câmara






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